Misty Fest @ Conservatório de Coimbra 15/11/2013
O Misty Fest passou por Coimbra e com ele veio Valter Lobo e Scott Matthew. A sala escolhida foi o conservatório, local bastante adequado, devido à sua excelente acústica capaz de amplificar as características deste tipo de música.
O Misty Fest passou por Coimbra e com ele veio Valter Lobo e Scott Matthew. A sala escolhida foi o conservatório, local bastante adequado, devido à sua excelente acústica capaz de amplificar as características deste tipo de música.
Valter Lobo brinda-nos com alguma dose de alegria em forma de música melancólica, um bom registo para um artista nacional (para mim até ao momento desconhecido), num estilo musical, até agora, pouco explorado por cá. Com algum nervosismo escondido por um humor (às vezes) forçado, consegue cativar uma boa parte da plateia com uma mão cheia de temas bem tocados.
Depois do "aquecimento" estar feito, chegou a vez de Scott Matthew entrar em palco. Com o seu estilo peculiar e bastantes trejeitos identificativos, brindou-nos com um concerto repleto de músicas tristes, mas que nos conseguem transmitir uma alegria imensa. No seu último álbum, Unlearned, ele não só revisita temas de outros artistas, mas também lhes dá uma dimensão completamente diferente e facilmente os faz passar por seus. Há uma incidência clara sobre este seu último trabalho (e nós agradecemos), mas ele também não esquece todos os anteriores, presenteando-nos com temas desde o inicio da sua carreira, inclusive o maravilhoso In The End em versão acústica, que consegue aquecer até o mais gélido dos corações. Com uma alegria difícil de esconder (talvez ajudado pela garrafa de vinho que tinha ao lado) e oscilando entre a timidez envergonhada e desconfortável e o ocasional surto de riso e extroversão de conversa com o público (sim, faz as duas coisas), este foi um concerto para quem gosta de se sentir bem enquanto está triste com música que nos alegra. Contrariedades que fazem sentido...
Depois do "aquecimento" estar feito, chegou a vez de Scott Matthew entrar em palco. Com o seu estilo peculiar e bastantes trejeitos identificativos, brindou-nos com um concerto repleto de músicas tristes, mas que nos conseguem transmitir uma alegria imensa. No seu último álbum, Unlearned, ele não só revisita temas de outros artistas, mas também lhes dá uma dimensão completamente diferente e facilmente os faz passar por seus. Há uma incidência clara sobre este seu último trabalho (e nós agradecemos), mas ele também não esquece todos os anteriores, presenteando-nos com temas desde o inicio da sua carreira, inclusive o maravilhoso In The End em versão acústica, que consegue aquecer até o mais gélido dos corações. Com uma alegria difícil de esconder (talvez ajudado pela garrafa de vinho que tinha ao lado) e oscilando entre a timidez envergonhada e desconfortável e o ocasional surto de riso e extroversão de conversa com o público (sim, faz as duas coisas), este foi um concerto para quem gosta de se sentir bem enquanto está triste com música que nos alegra. Contrariedades que fazem sentido...
Class: Heart of Gold
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